terça-feira, 27 de maio de 2008

BALNEÁRIO CASSINO



Hoje me deu uma vontade de escrever sobre o meu bairro-balneário, o Cassino.

Muitas pessoas acabam relacionando o Cassino a dois únicos eventos, estes estão entrelaçados. O veraneio e o carnaval.

O Cassino vem crescendo cada dia mais, a população, que antes era escassa no inverno, agora já toma conta do nosso bairro. Antes era normal ir ao supermercado nos dias de semana e não encontrar uma viva alma circulando pelos corredores. Hoje não é bem assim, às vezes enfrentamos até longas filas, o que mostra o contraste e o crescimento do Cassino.

Estamos no final do mês de maio, às vésperas do inverno, que este ano promete ser muito rigoroso. Os cassinenses (cassineiros enfim...) adoram esta época do ano por que se sentem mais donos do Cassino. Nada melhor que tomar um bom vinho à beira da lareira com uma boa companhia. O inverno disponibiliza muitos prazeres, mas também, tem o seu lado escuro. As pessoas que vivem na rua (desempregados, mendigos..) sofrem muito nesta estação, e no Cassino não é diferente. Não existe pior coisa que sair na noite fria do balneário para dar uma volta e encontrar seres humanos enrolados em papelão.

Já os “turistas”, que invadem o bairro-balneário no verão, não pensam no quanto é importante a preservação da praia posteriormente ao período de festas de fim de ano e veraneio. Chegam como uma onda que arrasa a tudo e a todos e vão embora na mesma voracidade que chegaram.

A praia do Cassino é famosa em todo território nacional por ser a maior praia em extensão do mundo. Outro fato curioso e não menos importante é a possibilidade de trafegar veículos automores na orla da praia.

Resido no cassino desde meados de 2001 e me considero um cassinense nato desde então. Quando eu era criança, contava as horas para chegar ao mês de dezembro para ir veranear no Cassino. Era uma grande festa poder curtir as férias em uma praia aconchegante e segura.

Hoje vivo o Cassino, respiro a praia e trabalho no único jornal do bairro-balneário. Tenho muito orgulho de poder morar na maior praia do mundo, um lugar extremamente belo, com muitas riquezas naturais e culturais.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Caso Isabella Nardoni



A mais ou menos um mês, a mídia nacional nos bombardeia com informações de um caso pessoal. O caso da morte da menina de apenas 5 anos, Isabella Nardoni.

É incrível como a atual mídia consegue transformar até então pessoas desconhecidas em verdadeiros “POPSTARS”.

Quando o porteiro encontrou a menina jogada no jardim do prédio em que ela morava, com certeza deve ter imaginado a sua filha na mesma situação da menina. Logo depois, o pai da menina entrou em desespero ao ver a filha esticada no chão. Dias mais tarde, a perícia conclui que, o pai e a madrasta é que tinham matado a pobre indefesa.

A Rede Globo de Televisão conseguiu uma entrevista exclusiva com o pai e a madrasta da menina (E$$$$$$$$$CLUSIVA) e foi mostrada no fantástico em primeira mão para todo o Brasil. Depois disso, todas as emissoras passaram na íntegra ou quase na íntegra a tal entrevista com o casal acusado.

Na minha humilde concepção, a Globo usou o caso para abafar a crise da dengue no Rio de Janeiro e no Brasil. E de fato conseguiu. Só se fala no tal casa Isabella desde os botequins até a alta sociedade.

Ontem à noite eu estava assistindo televisão, “zapiando” nos canais nacionais e conseqüentemente todos mostravam a casa aonde foi preso(abordado) o casal. O Jornal Nacional da Rede Globo, famoso por ser um dos melhores do país, ficou em função do caso em quase toda a edição. Milhares de pessoas se reuniram na frente da casa onde aconteceu a prisão dos Nardoni, curiosos ou simplesmente ambulantes que aproveitaram o caso para vender algodão doce e culinária.

A televisão hoje vende violência, sexo ou sensacionalismo. Um exemplo claro disso é o BBB, mas isso é assunto para outra postagem. Voltando ao caso, mesmo sendo uma coisa sensacionalista, mais cedo ou mais tarde acabamos nos entregando e acompanhando a triste história de mais um fim trágico de uma menina indefesa. É evidente que foi o pai e a madrasta que mataram a menina, a marca da rede na camisa do pai, o sangue da menina no apartamento, a marca de chinelo na cama. Ficou provado que uma terceira pessoa não esteve no apartamento e nem arrombou nenhuma parte do prédio dos Nardoni.

O que mais me indigna é que se a Isabella Nardoni fosse de uma família pobre, do subúrbio, com certeza não teria o mesmo “enfoque” que teve. Ela era uma menina de classe média alta, e o seu avô é advogado. É incrível como a família virou celebridade da noite para o dia.

Enquanto a força especial da polícia e a brigada militar convocam milhares de viaturas para fazer o trajeto da casa dos Nardoni até a delegacia, várias pessoas são atingidas por balas perdidas, várias pessoas são mortas por assassinato, várias pessoas são assaltadas a todo momento.

Como diria um grande jornalista, ISTO É UMA VERGONHA!

Abraço!

sábado, 3 de maio de 2008

Ter ou não ter barba?



A maioria dos seres humanos do sexo feminino gosta de homens com a cara de “bundinha de nenê”, onde a pele é lisinha, sedosa e aparentemente limpa. Algumas mulheres possuem um preconceito incrível em relação à barba por fazer ou barba comprida.

Eu particularmente não gosto muito de deixar a barba grande, mas com certeza a momentos de fadiga total que simplesmente não a faço durante um bom tempo. Nem todos os homens ficam bem de barba, com certeza não é para quem quer e sim para quem pode.

O incrível é que não tem como saber o gosto das mulheres em relação a isso, pois algumas ODEIAM enquanto outras ADORAM. A barba (bigode, cavanhaque ...) nos áureos tempos, era um sinal de masculinidade e respeito. Uma barba bem cuidada e bem tratada era a atração da época, era difícil ver homens de pele completamente lisa.

Algumas mulheres possuem algum tipo de alergia daquela barba estilo suja, dois ou três dias sem fazer. Neste caso ou se faz à barba todo dia ou simplesmente se cultiva-a.

Todavia, esta é uma grande incógnita na cabeça do sexo masculino, onde o ato de fazer ou não fazer barba, inicialmente muito simples, torna-se uma coisa muito mais complicada do que se parece.

Quando somos pré-adolescentes ou adolescentes, a maioria dos garotos usa todos os artifícios possíveis para que “a tal” barba cresça, vale de tudo, desde fazer a barba quando não existe um único pelo na cara até passar “titica de galinha” na cara (mito popular que eu nunca fiz). Mal sabem eles que, depois que ela vem, ela vem para ficar e com força total. Uma coisa que antes era “sonho de consumo” agora é mais uma atividade chata para se realizar durante toda a vida.

Fazer ou não fazer? Eis a questão!

Abraço!

quinta-feira, 1 de maio de 2008

O que já era previsto aconteceu!


Infelizmente, nesta semana, aconteceu um caso que já era previsto pela maioria das pessoas do bairro balneário em que vivo, praia do Cassino. A empresa que faz o transporte coletivo na cidade chama-se Noiva do Mar, dentre as linhas que ela transporta os passageiros, uma sempre me chamou mais a atenção pela audácia e velocidade nas quais os motoristas conduzem os veículos (ônibus). Está linha é a linha CIRCULAR do Cassino.

Na frente da minha residência, os ônibus passam em uma velocidade muito acima da ideal para um perímetro urbano. A rua é de areia e conseqüentemente existem inúmeros buracos, mas mesmo assim os motoristas insistem em andar em alta velocidade. Curiosamente, eu venho conversando com a minha família e alguns amigos o tal assunto da velocidade dos ônibus, pois existem várias crianças, animais e idosos na redondeza que poderiam ser atropelados pela imprudência dos tais condutores.

Quando abro e começo a folhar as páginas do Jornal Agora (Jornal diário da minha cidade) qual não é a minha surpresa? Uma matéria intitulada como “Morre adolescente atropelada por ônibus no Cassino”, aquilo me chocou e, com certeza, chocou toda a cidade do Rio Grande e região. Uma menina inocente de apenas 14 anos, que deveria estar indo para a escola construir um futuro próprio, foi brutalmente atropelada e não conseguiu resistir aos ferimentos.

No Brasil, um país de terceiro mundo, as atitudes só começam a ser tomadas diante de fatos trágicos, onde as empresas mechem os pauzinhos quando algo interfere no seu andamento. Espero que a empresa de transporte coletivo Noiva do Mar tome atitudes rápidas para que outro fato tão horripilante possa ser evitado no futuro. Os ônibus não podem parar de circular, pois prejudicariam um grande número de pessoas que dependem deste veículo para se locomover, mas poderiam ao menos dar uma educação e lição de vida nos seus motoristas. O transporte não para, mas pare e pense como ficará a vida da família da jovem daqui para frente?

Valorize a sua vida, viva cada momento como se fosse o último.

Grande abraço!